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1.
Crit. Care Sci ; 35(3): 243-255, July-Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528475

RESUMO

ABSTRACT Objective: To update the recommendations to support decisions regarding the pharmacological treatment of patients hospitalized with COVID-19 in Brazil. Methods: Experts, including representatives of the Ministry of Health and methodologists, created this guideline. The method used for the rapid development of guidelines was based on the adoption and/or adaptation of existing international guidelines (GRADE ADOLOPMENT) and supported by the e-COVID-19 RecMap platform. The quality of the evidence and the preparation of the recommendations followed the GRADE method. Results: Twenty-one recommendations were generated, including strong recommendations for the use of corticosteroids in patients using supplemental oxygen and conditional recommendations for the use of tocilizumab and baricitinib for patients on supplemental oxygen or on noninvasive ventilation and anticoagulants to prevent thromboembolism. Due to suspension of use authorization, it was not possible to make recommendations regarding the use of casirivimab + imdevimab. Strong recommendations against the use of azithromycin in patients without suspected bacterial infection, hydroxychloroquine, convalescent plasma, colchicine, and lopinavir + ritonavir and conditional recommendations against the use of ivermectin and remdesivir were made. Conclusion: New recommendations for the treatment of hospitalized patients with COVID-19 were generated, such as those for tocilizumab and baricitinib. Corticosteroids and prophylaxis for thromboembolism are still recommended, the latter with conditional recommendation. Several drugs were considered ineffective and should not be used to provide the best treatment according to the principles of evidence-based medicine and to promote resource economy.


RESUMO Objetivo: Atualizar as recomendações para embasar as decisões para o tratamento farmacológico de pacientes hospitalizados com COVID-19 no Brasil. Métodos: A elaboração desta diretriz foi feita por especialistas, incluindo representantes do Ministério da Saúde e metodologistas. O método utilizado para o desenvolvimento rápido de diretrizes baseou-se na adoção e/ou adaptação de diretrizes internacionais existentes (GRADE ADOLOPMENT) e contou com o apoio da plataforma e-COVID-19 RecMap. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o método GRADE. Resultados: Chegaram-se a 21 recomendações, incluindo recomendações fortes quanto ao uso de corticosteroides em pacientes em uso de oxigênio suplementar e recomendações condicionais para o uso de tocilizumabe e baricitinibe, em pacientes com oxigênio suplementar ou ventilação não invasiva, e de anticoagulantes, para prevenção de tromboembolismo. Devido à suspensão da autorização de uso, não foi possível fazer recomendações para o tratamento com casirivimabe + imdevimabe. Foram feitas recomendações fortes contra o uso de azitromicina em pacientes sem suspeita de infecção bacteriana, hidroxicloroquina, plasma convalescente, colchicina e lopinavir + ritonavir, além de recomendações condicionais contra o uso de ivermectina e rendesivir. Conclusão: Foram criadas novas recomendações para o tratamento de pacientes hospitalizados com COVID-19, como as recomendações de tocilizumabe e baricitinibe. Ainda são recomendados corticosteroides e profilaxia contra tromboembolismo, esta em caráter condicional. Vários medicamentos foram considerados ineficazes e não devem ser usados, no intuito de proporcionar o melhor tratamento segundo os princípios da medicina baseada em evidências e promover a economia de recursos.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(1): 1-12, jan.-mar. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BIGG | ID: biblio-1388050

RESUMO

Há diversas terapias sendo utilizadas ou propostas para a COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é elaborar recomendações para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico de pacientes hospitalizados com COVID-19 no Brasil. Métodos: Um grupo de 27 membros, formado por especialistas, representantes do Ministério da Saúde e metodologistas, integra essa diretriz. Foi utilizado o método de elaboração de diretrizes rápidas, tomando por base a adoção e/ou a adaptação de recomendações a partir de diretrizes internacionais existentes (GRADE ADOLOPMENT), apoiadas pela plataforma e-COVID-19 RecMap. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o método GRADE. Resultados: Foram geradas 16 recomendações. Entre elas, estão recomendações fortes para o uso de corticosteroides em pacientes em uso de oxigênio suplementar, para o uso de anticoagulantes em doses de profilaxia para tromboembolismo e para não uso de antibacterianos nos pacientes sem suspeita de infecção bacteriana. Não foi possível fazer uma recomendação quanto à utilização do tocilizumabe em pacientes hospitalizados com COVID-19 em uso de oxigênio, pelas incertezas na disponibilidade e de acesso ao medicamento. Foi feita recomendação para não usar azitromicina, casirivimabe + imdevimabe, cloroquina, colchicina, hidroxicloroquina, ivermectina, lopinavir/ ritonavir, plasma convalescente e rendesivir. Conclusão: Até o momento, poucas terapias se provaram efetivas no tratamento do paciente hospitalizado com COVID-19, sendo recomendados apenas corticosteroides e profilaxia para tromboembolismo. Diversos medicamentos foram considerados ineficazes, devendo ser descartados, de forma a oferecer o melhor tratamento pelos princípios da medicina baseada em evidências e promover economia de recursos não eficazes.


Several therapies are being used or proposed for COVID-19, and many lack appropriate evaluations of their effectiveness and safety. The purpose of this document is to develop recommendations to support decisions regarding the pharmacological treatment of patients hospitalized with COVID-19 in Brazil. Methods: A group of 27 experts, including representatives of the Ministry of Health and methodologists, created this guideline. The method used for the rapid development of guidelines was based on the adoption and/or adaptation of existing international guidelines (GRADE ADOLOPMENT) and supported by the e-COVID-19 RecMap platform. The quality of the evidence and the preparation of the recommendations followed the GRADE method. Results: Sixteen recommendations were generated. They include strong recommendations for the use of corticosteroids in patients using supplemental oxygen, the use of anticoagulants at prophylactic doses to prevent thromboembolism and the nonuse of antibiotics in patients without suspected bacterial infection. It was not possible to make a recommendation regarding the use of tocilizumab in patients hospitalized with COVID-19 using oxygen due to uncertainties regarding the availability of and access to the drug. Strong recommendations against the use of hydroxychloroquine, convalescent plasma, colchicine, lopinavir + ritonavir and antibiotics in patients without suspected bacterial infection and also conditional recommendations against the use of casirivimab + imdevimab, ivermectin and rendesivir were made. Conclusion: To date, few therapies have proven effective in the treatment of hospitalized patients with COVID-19, and only corticosteroids and prophylaxis for thromboembolism are recommended. Several drugs were considered ineffective and should not be used to provide the best treatment according to the principles of evidence-based medicine and promote economical resource use.


Assuntos
Humanos , SARS-CoV-2/efeitos dos fármacos , COVID-19/tratamento farmacológico , Oxigenoterapia , Tromboembolia/prevenção & controle , Imunização Passiva , Corticosteroides/uso terapêutico , Lopinavir/uso terapêutico , Diretrizes para o Planejamento em Saúde , Hidroxicloroquina , Antibacterianos/uso terapêutico
3.
J. bras. pneumol ; 37(3): 334-340, maio-jun. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-592662

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a taxa de mortalidade de pacientes com DPOC e avaliar o estado funcional dos sobreviventes dois anos após a alta da UTI. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectiva realizada nas UTIs de dois hospitais na cidade de Porto Alegre (RS) com pacientes com exacerbação aguda de DPOC e internados em UTI entre julho de 2005 e julho de 2006. Dois anos após a alta, os sobreviventes foram entrevistados via telefone. Os dados obtidos foram utilizados na determinação dos escores da escala de Karnofsky e de uma escala de atividades de vida diária (AVD). RESULTADOS: Foram incluídos 231 pacientes. A mortalidade hospitalar foi de 37,7 por cento e a mortalidade extra-hospitalar foi de 30,3 por cento. Dos 74 sobreviventes, foram entrevistados 66 (89 por cento). A média de idade dos pacientes no momento da internação na UTI era de 74 ± 10 anos e a do escore Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II era de 18 ± 7. Tinham duas ou mais comorbidades 87,8 por cento dos pacientes. Dos 66 entrevistados, 57 (86,3 por cento) viviam em suas casas, 58 (87,8 por cento) eram capazes de realizar seu autocuidado, 12 (18,1 por cento) utilizavam oxigenoterapia, e 4 (6,1 por cento) necessitavam suporte ventilatório. Houve uma significante redução na qualidade de vida e na autonomia, segundo os escores da escala de Karnofsky (85 ± 9 vs. 79 ± 11; p = 0,03) e de AVD (29 ± 5 vs. 25 ± 7; p = 0,01), respectivamente. CONCLUSÕES: A mortalidade desta amostra de pacientes foi muito elevada nos primeiros dois anos. Embora houvesse evidente redução do estado funcional dos sobreviventes, os mesmos preservaram a capacidade de realizar seu autocuidado.


OBJECTIVE: To assess ICU patients with COPD, in terms of in-hospital characteristics, two-year mortality and two-year functional status of survivors. METHODS: A prospective cohort study involving patients with acute exacerbation of COPD admitted to the ICUs of two hospitals in the city of Porto Alegre, Brazil, between July of 2005 and July of 2006. At two years after discharge, survivors were interviewed by telephone in order to determine Karnofsky scores and scores on a scale regarding activities of daily living (ADL). RESULTS: The sample comprised 231 patients. In-hospital mortality was 37.7 percent, and two-year post-discharge mortality was 30.3 percent. Of the 74 survivors, 66 were interviewed (89 percent). The mean age at ICU admission was 74 ± 10 years, and the mean Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score was 18 ± 7. Two or more comorbidities were present in 87.8 percent of the patients. Of the 66 interviewees, 57 (86.3 percent) lived at home, 58 (87.8 percent) were self-sufficient, 12 (18.1 percent) required oxygen therapy, and 4 (6.1 percent) still required ventilatory support. There was a significant reduction in the quality of life and autonomy of the survivors, as evidenced by the Karnofsky scores (85 ± 9 vs. 79 ± 11, p = 0.03) and ADL scale scores (29 ± 5 vs. 25 ± 7; p = 0.01), respectively. CONCLUSIONS: In this patient sample, two-year mortality was quite high. Although there was a noticeable reduction in the functional status of the survivors, they remained self-sufficient.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Atividades Cotidianas , Alta do Paciente/estatística & dados numéricos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/mortalidade , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Qualidade de Vida , Mortalidade Hospitalar , Unidades de Terapia Intensiva , Avaliação de Estado de Karnofsky , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo
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